quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Amor meu



Amor meu...
Você é tudo na minha vida...
Me desculpe se as vezes não consigo fazer você feliz. Tudo o que eu queria nessa minha vida era ver você sorrindo sempre mais e a cada dia.

Sò poderei ser feliz de verdade vendo a sua felicidade
Amar você me faz bem, me fortalece e me da coragem para encarar a vida. Obrigada por ser meu porto seguro, a mão estendida que me levanta quando tropeço...

Que bom que Deus colocou você no meu caminho para que eu pudesse te amar e te ter na minha vida.
Amo você meu príncipe lindo...ainda que eu não saiba dizer o quão grande é esse sentimento, ele existe e cresce sempre mais...

Te amo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Idade de Ser Feliz



Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.


 Autor desconhecido

O mau humor...


Aconteceu no domingo último que o mau humor veio...chegou de mansinho, sem aviso  prévio nem hora marcada e acabou de vez com o meu fim de semana. 
Sempre digo que um mau humorado na nossa mesa é um presente de grego, porque não existe nada pior do que estar em um comodo com um desses contaminado a alegria alheia. "É um saco"!

Além de tudo, ainda damos motivos para que falem...e é certo que por aí falaram.
Mas será que alguém parou para se perguntar a origem de tamanho mau humor ao invés de sair por aí dizendo: " Credo! você viu que mau humorada? "
Tudo começou com um dia de domingo surgindo lindo na minha janela.  Ele tinha tudo pra ser lindo dentro de mim também...se perpetuar no fundo da memória e da máquina fotográfica. 
Mas não basta um  lindo dia, um lindo azul no céu e um calor daqueles que chamam para uma volta no parque.... é preciso vontade, desejo de querer aproveitar o que a vida nos oferece de mais simples, de mais barato e de mais significativo. 
Perder um domingo desses dentro de quatro paredes em plena flor da idade é no mínimo um total desperdicio...  e pensar nisso me trouxe um mau humor daquele dignos de se comentar na segunda-feira.
Trabalho a semana inteira, vou de casa pra escola e da escola pra casa e no final de semana me enfio novamente dentro de casas, que não a minha, mas que não deixam de ser casas... e aí a cabeça não aguenta! Eu não sou uma velhinha, tricotadeira,  amante de pipocas e filmes antigos,  bolinho de chuva e chá da tarde para passar todas as minhas preciosas horas trancada dentro de quatro paredes e altos portões! Sabe: Socorro!! Eu sou jovem, quero viver! Quero sentar na grama, ouvir os passaros, sentir o vento balançando meus cabelos, apreciar a beleza das flores... tudo isso não custa nada, é de graça. Só custa vontade!
Ontem senti vontade de grudar os dedinho ao redor da grade do portão trancado a tantos cadeados e gritar bem alto: " Alguém me tira daqui!"
Mas o domingo passou, mais um domingo passou...ou menos um domingo...
Eu? Bom, me recuperei pra variar, sou craque nisso!
A culpa de tudo sabe de quem foi? Campeonato Brasileiro de Futebol que inventou de botar o São Paulo pra jogar com o Corinthians bem numa tarde bonita de primavera... Devia ser proibido ter jogo de futebol em dias assim, né?
Mas passou...vamos a semana!!! 
Sejamos fortes e criativos para encarar o que a vida nos oferecer
Boa semana para nós....
e que venham mais dias lindos de domingo!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



Oito meses já se vão desde que vi seu rostinho pela primeira vez e nos meus braços te segurei com um cuidado de quem quer sempre assim conservar perto de si. 
Experimentei a sensação de olhar-me dentro dos olhos de alguém frágil e desprotegido que tudo o que tinha de seu era meu alimento, meu carinho e o amor crescente de uma família que crescia junto com sua doce chegada.

Oito meses a olhar seu rostinho e ganhar sorrisos tantos e os mais sinceros que se possa ganhar na vida, vendo que vai crescendo sempre mais, dia a dia. 
Não é nada fácil essa tarefa de ser mãe, tenho que adimitir, mas é sem dúvidas a mais gratificante de todas a tarefas. A recompensa está no abraço carinhoso após gritinhos de alegria que saudam sua chegada após um dia cansativo de trabalho e de saudades, está no sorriso e balançar de perninhas no meio da madrugada quando paro ao seu lado no berço oferecendo minha mão para que ele volte ao seus doces sonhos e está no ve-lo crescer e mostrar toda sua inteligencia e curiosidade pela vida.

 Feliz momento aquele em que decidi ser mãe...
Obrigada Deus por essa oportunidade de saber o que é amar mais do que a mim mesma, mais do que minha própria vida. 
Isso é ser feliz!!!



* Príncipe...amar você também me faz muitissimo feliz, viu!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Primavera




A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Cecília Meireles

* Grande e saudosa Cecília, lindas palavras para saudar a linda estação que bate a nossa porta...
Chegando a primavera para trazer um pouco mais de cor para essa nossa vida corrida e as vezes cinzenta.
Saudades das cerejeiras floridas da primavera do Japão, não que a nossa primavera não tenha seu encanto nos Ipês... cada qual mais lindo que o outro... é que as cerejeiras têm um "Q" especial, marcaram um periodo importante da minha vida... a chegada em uma terra distante e diferente de tudo o que eu conheço.
A primavera me alegra, como tudo o que é novo! Amo árvores e flores. Minha rua vai ficar toda amarela com as flores que vão cair das tantas árvores que graças a Deus existem por aqui. Tempo de alegria, pássaros cantando, temperatura se elevando e esperança se renovando sempre dentro do coração.
Que tal plantar uma árvore hoje?
A iniciativa desse site é muito legal, vale a pena conhecer: http://www.clickarvore.com.br/
Boa primavera para todos nós.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Verdade


A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,

Porque a meia pessoa que entrava

Só trazia o perfil de meia verdade,

E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis

E os meios perfis não coincidiam verdade...

Arrebentaram a porta.

Derrubaram a porta,

Chegaram ao lugar luminoso

Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela

E carecia optar.

Cada um optou conforme

Seu capricho,
sua ilusão, sua miopia.

(Carlos Drummond de Andrade)

*Simplesmente fantástico... também é Drummond né!
Traduz meus pensamentos sobre a tão questionada verdade


A Uma Ausente



Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.

Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade

sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.

Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,

o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,

simples apertar de mãos, nem isso, voz

modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.

Sim, acuso-te porque fizeste

o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

(Drummond)


*Saudades de ti minha amiga... tu me esqueceste na correria louca da sua nova cidade caos. Foste tão importante na minha vida e agora surge sua imagem em minha mente com uma saudade taõ grande e um medo de saber que nunca mais será minha confidente porque a distância assim o quer.
Dificil aceitar... me culpas será?
Também te culpo as vezes... porque tentei reaproximar- me, mas sozinha não pude.
Amo-te como a uma irmã porque sua presença curta nos tempos da faculdade me fizeram mais forte e corajosa.
Saudades... tantas...*