quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Meias verdades


 O sábio sr. Vinícius de Moraes já dizia:
"TIC-TAC Passa o tempo, TIC-TAC passa a hora..."
Passa o tempo, passam as horas e eu continuo aqui vivendo e revivendo momentos que me fazem voltar à fatídica pergunta: Onde foi que eu errei?
Tenho que ser realista...eu sei sim fazer boas escolhas.
Bem aqui, às margens do ano novo que vem aí chegando, tenho que dizer que esse ano eu não me arrependo de nada do que fiz, pelo contrário, como foi bom deixar o medo de lado e enfrentar os fantasmas de uma nova profissão, de um desafio tão novo e dificultoso quanto um desafio possa mesmo parecer.
Meu tempo foi valorizado, meu filho me tem mais, minha disposição profissional voltou ao topo.
Tenho erros pra corrigir? Claro que sim! E tenho também muito o que aprender para conseguir corresponder positivamente a tudo o que esperam de mim no trabalho.
Ahhhh...
Mas como é dificil não saber o que acontece dentro do coração das pessoas a nossa volta!
Quão difamada eu fui esse ano sem saber qual foi o meu erro real? Aliás, há quanto tempo venho sendo assim injustamente difamada. 
Não questiono o fato de talvez ter cometido pequenos ou grandes erros na vida, mas porque eu nunca sou informada da maneira devida. Porque ninguém me diz que não gosta de algo em mim eu continuo sempre achando que tudo vai lindamente caminhando bem.
Hoje eu cometi um erro... como já disse, não me arrependo, a não ser pelo fato de ter me entristecido profundamente e sem necessidade real. Não fiz mal a ninguém a não ser a  mim mesma.
Me peguei falando com Deus e procurando entender porque eu tenho que passar por isso de novo, o que Deus espera de mim?
Só queria entender...se pessoas que dizem que me amam falam por aí tão mal de mim o que eu posso esperar daquelas que tem apenas um pouquinho de carinho ou admiração?
Só tenho algo mais a dizer sobre isso: Eu não sou quem você pensa, você acha que sabe o que se passa aqui dentro, mas você não sabe, não faz nem ideia. Cada um acredita naquilo que lhe convém...é uma questão de escolha. E a mim cabe novamente aceitar que a vida é assim mesmo, que as pessoas são assim mesmo e que vale só o que EU acredito, o que a minha consciencia manda, o que eu aprendi que é certo.
O resto é resto!
Passado é passado

E o futuro cabe a mim...
Eu amo a vida

E eu faço a minha parte.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Crise



Me permiti no meio da turbulência parar por um instante para examinar minha alma...
Refletir tem se feito necessário para tentar manter um pouco mais enxuta a face.
Estou exigindo de mais da vida? Das pessoas a minha volta? De mim mesma?
O que me empede de ser feliz? Por que encontro sempre um motivo para sofrer?
Quão forte eu sou? Quanta força eu tenho para lutar pelo que eu acredito de fato?
Muitas peguntas e nenhuma resposta...
Mente conturbada, coração aflito...
Posso apenas pedir ao tempo que passe, ao vento que leve tudo isso embora e à esperança que aqueça meu coração.
Quem é capaz de entender o que se passa aqui dentro se eu mesma não pude ainda compreender? Apenas sei que me sinto só, que não tenho vontade de sair para ver o dia passar e que nunca foi tão difícil sorrir. 
Me culpo ainda, além de todo esse triste sentimento, por não conseguir ser a mãe alegre e carinhosa que eu tanto sonhara ser. Sei que sem ele eu talvez estivesse mesmo perdida, no fundo do poço, porque ele é o raio de sol que aquece meu coração e da razão ao meu dia, mas eu queria estar inteira e não em pedaços como agora estou.
Ah... Eu sei que passa, eu acredito que vai passar... mas sofrer não estava nos meus planos. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sobrevivendo


É...o sumiço se fez necessário. 
O tempo se foi e esqueceu de me deixar umas folguinhas.
Resolvi roubar uns minutinhos do tempo que não tenho para dizer que vencer é bom, mas lutar da uma baita dor de cabeça.
Seria bom poder resolver tudo sozinha...descobri que não dá, é impossível.
Pra tudo dar certo preciso de no mínimo cinco pessoas. Dá para acreditar? 
Descoberta dura para alguém que quer fazer tudo por si só sempre.
Estou sobrevivendo...se vou conseguir? 
Me perguntem no dia 24 de dezembro.
Aff... que chegue logo! 
Não aguento mais.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Felicidades


Meu doce amor...

Mais um aniversário, mais um ano de vida...mais uma etapa cumprida
Desejo a voce nesse dia tudo o que possa te fazer sorrir, se sentir bem e feliz.
Sempre que essa data se aproxima começo a fazer planos de como homenagear você e te mostrar o quanto você me é querido e importante.
O fato é que ano vai, ano vem... e eu sempre chego ao fim desse dia com uma péssima sensação de não ter agradado você o quanto eu gostaria...
Talvez seja porque de tão especial, nada do que eu faça seja grande ou perfeito o suficiente para te presentear... 
Me perco nesse dia, me sinto fraca e desesperada... engraçado confessar que me sinto assim no seu aniversário... Só queria saber o que fazer, que presente te dar, que palavras dizer.
Resta-me dizer apenas que desejo muitos anos mais ao seu lado, fazendo o que posso para te ver feliz.
Amo-te imensamente e cada vez mais.
Meus parabéns meu doce amado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Despedidas




Triste se apegar às pessoas e ve-las partir de nossas vidas sem nada podermos fazer.
Quando alguém inicia um relacionamento e resolve apresentar a pessoa a sua família estabelece alí uma outra relação...mais alguém passa a fazer parte daquela.
O que acontece se algo assim se finda (ou da impressão de final)? 
Sentimos a perda e queremos sempre tomar partido....claro que do lado que aparenta ser mais fraco, que sofre mais... e em solidariedade sofremos junto e procuramos soluções para o problema (seja la qual for ele).
Vamos tentando aprender a aceitar, rezando para que a situação seja revertida, que todos saiam felizes e que ninguém sofra de mais.
Me coloco no lugar...e não quero me imaginar sofrendo assim...
Esperar em Deus é sempre a melhor esperança...
Que venha a solução

Thi...Espero que tudo passe!


Soneto de separação


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama


De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente


Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente


Vinícius de Moraes

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Citando Pessoa




*Hoje estou assim...feliz e poética.
Me deu vontade de ler Fernando Pessoa e aproveito para citar uns versos com os quais me identifico.

"Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos"


"Se falo na natureza não é porque saiba o que ela é, mas porque a amo, e amo-a por isso, porque quem ama numca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar..."


"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009




Bom receber elogios de vez em quando...
Um aluno me disse dia dessses que se interessou tanto pela aula de história sobre imigração que fora embora para casa conversando com a mãe sobre o assunto. Disse também que resolveu junto com a mãe fazer uma coleção de livros e DVDs sobre fatos históricos importantes.
É um daqueles alunos pentelhos, que faz gracinhas na hora errada e as vezes tenta dar uma enroladinha na porfessora, sabe... mas quando abre a boca para manifestar opinião, ponto de vista ou comentar algo sobre o assunto deixa a todos fascinados...tamanha inteligencia e interesse em plenos nove anos de idade. Ou seja, o bom aluno não é aquele quetinho, de boca hermeticamente fechada e com o bumbum colado na cadeira o tempo todo (as vezes queremos que eles sejam assim por puro conforto).

Pois hoje encontrei com a mãe no portão... Ela me disse que ele elogia muito as minhas aulas e que se interessa tanto que chega em casa e le mais sobre os assuntos abordados. 
Isso motiva...é injeção de animo!!
A aula foi incrivel hoje! Conhecer a história de cada um, de onde vieram os antepassados e a origem de cada sobrenome foi maravilhoso e significativo. 
Pena que desinteressados existem em qualquer lugar....
mas palmas e gritos de louvor para os bons alunos!!
P.S: Não os quietinhos...
os participativos e interessados pelo aprendizado