segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Tenho uma coisa com essa palavra...
Amigos.
Tenho tantos, tantos...
Alguns presentes, outros nem tanto, mas nem por isso menos importantes.
Cada um tem seu jeito de conquistar seu lugar no nosso coração.
Estava pensando, talvez mais motivada pela doença que já tem me prendido em casa por quatro dias:
Quantos amigos me ligaram hoje?
Quantos me mandaram uma mensagem de carinho?
Quantos compartilharam suas realizações ou seus desejos?
Por que os adultos são assim?
Eu não sei!
Só sei que eu fui uma dessas pessoas que não ligou, não compartilhou,
Com ninguém.
É... Também virei gente grande!
Acho tão triste que seja assim...
Não é que eu queira ter um milhão de amigos me ligando e mandando cartas o tempo todo,
Sei bem que adultos não tem tempo pra isso, e imagine o que aconteceria com a conta de telefone se resolvêssemos agora, pegar o telefone e ligar para todos os nossos amigos, um por um.
A única verdade é que eu os queria por perto, todos eles.
Aceito que seja em pensamento, em intenção.
É apenas mais uma coisa que perdemos quando viramos gente grande
Tão bom ir para a escola, reencontrar diariamente os amigos, dividir o lanchinho da lancheira, se reunir para fazer trabalho em grupo comendo um bolinho de chuva feito pela mãe anfitriã.
Por que agente cresce?
Por que fica tudo apenas na lembrança e todo mundo se contenta com isso?
Não se preocupem não estou com síndrome de Peter Pan... Estou apenas passando por um momento importante de reflexão
Quanto a vocês, meus amigos, saibam que eu os estimo muito e aprecio a presença de todos vocês, ainda que não seja diariamente como nos dias da escola.
Se quiserem me mandar uma recadinho... Bem, tantas coisas mudaram. Certamente não receberei uma carta, rsrsrs. Mas se quiserem mandar um e mail, que além de tudo é mais barato que o telefonema... fiquem a vontade.

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