sábado, 24 de maio de 2008

Se antes era significativo imagine agora...


Um coração
De mel, de melão
De sim e de não
É feito um bichinho

No Sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração

De Clara, Ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar

Clara, Ana
E quem mais chegar
Água, terra
Fogo e ar

* Sempre gostei de cantar essa música e agora ela me vem a lembrança com uma vontade de chorar lágrimas emocionadas. Tão pequena, tão simples e tão significativa.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

14/05/2008

Hoje é o dia...

O primeiro de muitos...

O primeiro do resto de nossas vidas...

Só pra não ter perigo de esquecer.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Chegando um dia muito especial... a comemoração de bodas de couro, rsrsrss. Vamos festejar dois anos de casamento no próximo dia 20. Quanta coisa aprendemos juntos neste pequeno espaço de tempo e o meu amor por você se revela cada dia maior, cada dia mais especial e mais forte.
Me preocupo com sua felicidade, sua saúde, sua paz de espírito, suas realizações profissionais e pessoais.
Te quero sempre meu... Um príncipe que Deus colocou na minha vida para dar sentido a ela.

Te amo muito...



Senhora...


As vezes paro e fico me lembrando de conversas das quais participei...
Lembro de algumas na faculdade em que eu defendia certas coisas descaradamente, de todo o meu enganado coração. Ouvia sempre: "Você ainda vai me dar razão" e eu, claro, dizia que colocava minha mão no fogo, e tentava convencer a todos com os mais variados argumentos de que eu estava absurdamente certa.
Porque algumas pessoas sabem exatamente o que dizem?
O certo é que eu queimei minha mão e hoje tenho que dar razão àqueles meus amigos, que tanto me irritaram com suas verdades absolutas nas quais eu não queria acreditar.
O sentimento de se descobrir equivocada não é muito agradável, envergonha, amargura a alma, mas amadurece. É aquela velha história do "a verdade dói".
Me enganei por tanto tempo que a aceitação de certas verdades custa a se infiltrar definitivamente em meu ser, até bem pouco crédulo de mais.
Hoje ouvi um comentário de uma amiga que penetrou bem fundo em meu coração e me fez refletir sobre a Erica de algum tempo atrás. O comentário de "Ai... tenho achado você com uma carinha tão triste ultimamente. Você era uma pessoa tão feliz" , veio acompanhado de uma expressão de dó que me fez sentir pena de mim mesma. Não por estar com a expressão triste, que isso eu já acabei me acostumando como em tudo na vida, mas por ter me deixado amargurar a alma, sempre tão confiante e alegre, transformando-a no que ela se tornou.
Hoje me sinto a adulta que sempre temi ser. O engraçado em tudo isso é que não consigo mais me perceber triste (talvez porque já tenha me acostumado com o sentimento que se alojou). Me sinto sim alegre e confiante, mas agora sobre uma nova perspectiva.
Queria reencontrar aquela Erica de antes e mostrar aos outros como ela era bem mais interessante do que esta que vos escreve neste momento, mas essa mudança não depende só de mim... mais gente precisa se reencontrar nesta história, me conduzir de volta àquele caminho perfumado e seguro e dizer: eu voltei, por inteiro, e agora é de verdade, chega de faz de conta, isso tudo é real e eu não quero mais viver do imaginário...
Sonho tanto com essas palavras... sonho o tempo todo.
Meu aniversário se aproximando e o único presente que verdadeiramnete quero ganhar é esse: minha esperança de volta.
Mais do que qualquer outra coisa.